segunda-feira, 2 de junho de 2008

SANTANA EM REFLEXÃO...MAS A ALIANÇA DEMOCRÁTICA DE QUE JARDIM TANTO FALA ESTÁ AÍ!


Pedro Santana Lopes quer apressar as coisas após a derrota que sofreu nas "directas". E tanto assim é que, logo que possível convocou as eleições para o Grupo Parlamentar para o próximo dia 11. Será também com naturalidade que não marcará presença no Congresso de Guimarães, apesar de ter lugar garantido pelo facto de já ter sido Presidente do PSD. Juntar-se -á assim a Filipe Menezes com o qual, aliás, as suas relações esfriaram por força do posicionamento dúbio do autarca de Gaia.

No Verão Santana aproveitará para descansar e preparar o terreno para o novo projecto que poderá abraçar já no Outono: a ALIANÇA DEMOCRÁTICA PORTUGAL (ADP) que, constituída há já algum tempo pelo seu ex-assessor na Câmara Municipal de Lisboa Ricardo Alves Gomes, tem estado todavia em "banho- maria" à espera de um gesto do antigo Primeiro - Ministro. E qual é o projecto da ADP? No seu sítio da Internet pode ler-se:

A matriz da Aliança Democrática Portugal está inscrita na trilogia a que os seus símbolos apelam, enquanto expressão da raiz, identidade e desígnios de um projecto político nacional que convoca os portugueses para a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, num Estado de Direito Democrático onde os princípios da dignidade da pessoa humana, da liberdade, do bem comum e da responsabilidade social são absolutamente indeclináveis.

A sigla: ADP

A - Aliança


A Aliança propõe-se apelar aos cidadãos para um empenho destemido e participação na causa pública, de que o país carece, através de uma mensagem que reúna, congregue, concilie e incentive todos os cidadãos e organizações que, em consciência e de modo responsável, estejam dispostos a interpretar fielmente a vontade de uma ampla base popular, que não se revê nos partidos tradicionais e entende ser chegado tempo de refundar, promovendo-se um projecto político capaz de sintetizar, com verdade e clareza, um caminho de autenticidade, cujo objectivo é dar governo a Portugal.

D - Democrática

A desconfiança e o alheamento dos cidadãos relativos aos pilares estruturantes do sistema, sentimentos especialmente agravados entre as gerações mais novas, estão elevados a níveis preocupantes, muito prejudiciais à essência da democracia o que, em última análise, acarretará a desvitalização da natureza do próprio regime e a “falência” das instituições do Estado. É imperativo nacional regenerar a democracia, contrariar os sinais de anemia que a consomem, devolver-lhe confiança e pugnar pelo aperfeiçoamento constante dos seus mecanismos, considerando a constante evolução da realidade social, de modo a assegurar, designadamente, a efectiva aplicação/protecção directa dos direitos, liberdades e garantias fundamentais, tal como consagra a Constituição da República.
P- Portugal

A nossa Pátria é muitíssimo mais vasta que a mera soma do território continental e dos arquipélagos, da população e da soberania. A comunidade nacional, organizada politicamente, corresponde ao Estado Português. A portugalidade supera-o. Pela nossa Língua, pelo nosso património natural, histórico, cultural e humano, pela nossa posição geoestratégica, pela nossa condição europeia, pela nossa propensão atlântica, pela nossa diáspora, pela nossa vocação universal, e pela nossa capacidade ímpar na promoção do diálogo inter-civilizacional, da tolerância e da paz que se impõem ao mundo. Jamais poderemos abdicar dos nossos activos, cada vez mais valiosos neste tempo de globalização, cujos antecedentes históricos inaugurámos. Honrar Portugal e saber garantir a sua perenidade no futuro é a mais sublime das missões a que estamos destinados. É isso que justifica a nossa acção, é isso nos deve mobilizar e unir, e é essa a razão da nossa esperança.
A bandeira: Vela Azul, Branca e Verde
A bandeira adoptada, sob a forma de vela, traduz a urgência do país optar, com clarividência e coragem, entre desafios, adversidades e condições mais ou menos favoráveis, quanto à reclamada reorganização do Estado, à definição modelo económico de desenvolvimento a seguir e à escolha das apostas nos domínios estratégicos que se nos oferecem.Azul, branco e verde, são as cores do planeta e apelam para a grande questão da actualidade - a preservação dos recursos naturais e fomento do bem-estar, por via de uma produção de riqueza associada ao equilíbrio ambiental e ao desenvolvimento sustentável.Azul, branco e verde, são também as cores de Portugal.
Do nosso mar, das nossas casas, aldeias, vilas e cidades, da nossa terra, e da imensidão dos nossos horizontes - de expansão, capacidade, comunicação, realização e desígnio.

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