domingo, 1 de junho de 2008

Madeira: CDU e MPT contestaram junto de moradores do Funchal nova via Cota 500

Funchal, 01 Jun (LUSA)
Dirigentes regionais da Coligação Democrática Unitária (CDU) e do Movimento Partido da Terra (MPT) estiveram hoje em lugares diferentes das zonas altas do Funchal a contestar o traçado da estrada Cota 500 e as expropriações.
Para Artur Andrade, dirigente da CDU, que falava no Alto do Galeão, em São Roque, “a Cota 500 devia passar a norte das casas mas vai passar a sul, evitando assim que as questões de mobilidade e de trânsito sejam resolvidas”. "Muitas casas serão destruídas e muitas expropriações vão ocorrer, num esforço que não vai resolver nada”, adiantou.
Já o líder regional do MPT, João Isidoro, no Curral Velho, em Santo António, alertou as populações “para aquelas expropriações em que primeiro entram com as máquinas e depois é que dizem quanto vão pagar”. João Isidoro apelou ao Governo Regional para “que pague pelo preço justo, tendo em conta não só o valor patrimonial mas também sentimental destas habitações para as populações, evitando pagar abaixo do preço de mercado”.
A Cota 500 é uma via rápida que servirá para desviar o trânsito das zonas mais baixas do Funchal e que ao mesmo tempo pretende satisfazer as necessidades de transporte dos milhares de madeirenses que vivem àquela altitude.
LAR. Lusa/fim

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